domingo, 22 de março de 2009

Pro alto e pra frente

Dias atrás assisti ao show da “Senta a pua”, banda lagunense que naquela noite lançou seu primeiro CD, o “Muito além do meu jardim”. Apesar de já ter ouvido trechos das músicas, não conhecia os integrantes, mas acabei aceitando o convite de seis belas mulheres e, confesso: foi ótimo ser Maria vai com as outras.

Gostei bastante das dez músicas próprias, das melodias e arranjos, da energia boa do público, de ver a euforia dos amigos da banda, todos lá aplaudindo o glorioso momento dos músicos. Gente! O que foi a participação de Gero Perito e de Joãzinho, relembrando os tempos da Ave de Rapina? Todos bradaram efusivamente “Som, baladas e blues”. De arrepiar!

Mais sobre a banda está disponível em http://www.sentapua.net/.

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Falando em boa música, o Roupa Nova passou na cidade semana passada. Perdi...

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Passei aqui para tirar o pó do ambiente. Alguns exames na visão tem me impedido de navegar com frequencia. Que eu não demore a voltar às atividades normais. Pensando nisso, me estendo a pensar no quanto fiquei (mais) atrapalhada durante os dias em que não pude usar meu par de lentes de contato. Senti receio de sair de casa e não compreender o mundo ao meu redor, completamente desfocado.

Acabei de descobrir o sentido real da máxima “a um palmo do nariz”: É exatamente esta a distância perfeita entre eu e os objetos (os textos, principalmente) para que possam ser enxergados com nitidez. É esta a distância que separa meu rosto da tela do computador. Dói coluna e pescoço. Logo a enxaqueca sinaliza.

Continuo sem uma das lentes. Incômodo, mas menos mal. Queira Deus que seja somente mais esta semana.

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A Unisul Tubarão formou uma turma de Comunicação Social na noite de ontem. Não pude comparecer e lamentei. Aliás, não pude fazer nada neste find... Amanhã lembrarei de ligar pros jornalistas que entram pra irmandade. Felizmente esses meus amigos já estão na área, já entendem do ofício ou pelo menos ensaiaram algumas das dores de delícias do nosso cotidiano. Não é fácil. Contudo, é prazeroso.

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Ontem conversei com uma delícia de jornalista que tive a feliz oportunidade de trabalhar ano passado, embora já admirasse antes. Ela, nordestina, pode não ter se dado conta, mas já recebeu a condecoração de cidadã tubaronense. Ela, nordestina, nos dá o prazer de ler muitas impressões da infância em sua terra natal mescladas à vasta e reconhecida vocação para jornalista e cronista.

Salve, GermanoUna!

O que estou falando foi traduzido em http://www.dedo-de-prosa.blogspot.com/. Não deixe de conferir lá. Depois me fale.

[...] depois de enterrar minha mãe e já ter enterrado meu pai e meu irmão, minha tia me chamou à cozinha dela. Sozinhas, ela me disse: seja constante, ignore todo o resto. Tenha sempre um espelho na bolsa e se olhe mil vezes ao dia, assim você será constante. Se olhe. Se queira bem. Se cobre. Desse modo seu amor por você vai rebater qualquer tiro que venha de fora [...]*
[Germana Telles]

Isso é o regar o amor-próprio. Imprescindível.

*Este fragmento não integra o "Dedo de prosa". Risos.


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