sábado, 28 de fevereiro de 2009

Começo, novidades, vitórias

Passado o carnaval (festa da colheita ou da carne?), férias encerradas, ano letivo iniciado. Ufa! Agora o ano arregaça as mangas e ruma para o próximo reveillon. É engraçado e ao mesmo tempo lugar-comum esse comentário ecoado aos quatro cantos do país: "o ano começa somente depois do carnaval". Mas é fato, principalmente para quem mora no litoral e tem o privilégio de tirar férias no verão. Positivo para a economia das cidades praianas. Particularmente, quinze dias de papo pro ar estaria ótimo! Os quinze restantes poderiam ser tirados lá em julho, naquele friozão. Ai, ai... Eu passaria todas as manhãs usando meu traje favorito, o único que me faz gostar de inverno: pijama, meias e pantufa. Férias + pijama + cama: Delícia sem culpa. Janeiro e fevereiro servem para que o ano se espreguice. Encerradas as folias de Momo, as coisas vão se aprumando. Graças.

=)

Essa semana minha casa ganhou um novo habitante e minha vida um pouco mais de graça. Maquiavel chegou. Eba! É um gatinho siamês que ganhei de presente de uma amiga. Como toda boa mãe, a do Maquiavel dedicou-se a amamentar o filhote. Agora, com um mês, fortinho, mudou de lar. Que judiação afastar o bichano de sua progenitora, não? Não, claro que não. Com ele veio a mesma roupinha de cama que usava enquanto estava com a mãe. Penso que tenha funcionado, pois não estranhou o novo ambiente e quando não está feito sombra atrás da gente tentando agarrar nosso pé, está enrolado na cobertinha. Fofo.

Por que se chama Maquiavel? Porque eu e mana acatamos a sugestão de Tiago.
Também por eu simpatizar com Nicolau Maquiavel, o astuto príncipe italiano (Niccolò Machiavelli) incompreendido (?) pela maioria de sua época, há mais de quatro séculos. Uns dizem que ele abusou do poder, outros, que ele foi um pobre de espírito... A partir disso surgiu a expressão "maquiavélico", comumente associada a atitudes tiranas. Má interpretada, pois em seu livro, O Príncipe, o pensador publicou suas maneiras de pensar e de agir enquanto governante. A leitura é vista como um manual da política. Mas eu diria que traz boas lições para serem aplicadas às diversas personas cotidianas nossas. Comungando com artigos relacionados, se bem interpretado, O Príncipel, de Maquiavel, ensina pra vida.

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Formatura de graduação é o que há! Ontem tive o prazer de ver Geyse radiante trajando beca e capêlo, colando grau em Enfermagem. Nobre profissão essa de lidar com a dor dos outros e às vezes 'os outros' ser um irmão ou mãe em seu leito de morte, com o enfermeiro completamente coração precisando ser razão. Nobre a área da saúde, compreende a vida e a morte. Corriqueiras, mas incompreensíveis ao entendimento humano.

Parabéns, amigona! Teu caminho é brilhante porque reflete a pessoa que és.
Uhuuuuuu!!! Te amo, nega!

[E meu vestido Nelita Nascimento? Essa minha estilista é um arraso. Sortuda, eu! \o/]

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Maquiavel estava em meu colo atento aos movimentos de meus dedos no teclado. 'Veio vindo', até que a patinha nervosa digitou uma sequencia de des e efes. Haha. Depois matar a curiosidade caminhando pé por pé sobre minha mesa se trabalho, sem derrubar nada (acho o máximo a leveza dos felinos), repousou sobre meu pulso esquerdo e acabou caindo em sono profundo embalado pelo movimento do digitar. Continua aqui (sim, fotografei. Logo mais posto no Orkut). Gato, você desmaiou?


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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Terapia da leitura

Desde criança sou fã dos livros. Não lembro de a preguiça ter ganho a batalha sobre alguma leitura. Havia a Coleção Vagalume, com mais de 25 livrinhos que na quarta série (hoje quinto ano) eu devorava cada um e depois fazia fichamentos. Como eu vivia ali com os personagens. Aventuras, romances, comédias... e eu ali aprendendo a viver entre eles. Depois passei a ler Jorge Amado, Machado de Assis e outros grandes nomes da literatura brasileira, quase obrigatórios no Ensino Médio. Eu me encantava e ia além. Quando prestei vestibular acabei não lendo o que foi recomendados por lembrar vagamente das histórias. Um deles era A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Brinquei com a sorte, dirão alguns, mas felizmente me saí bem.

Até que, na época da faculdade, passei a ler mais de um livro por vez, dava a impressão de ganhar tempo. Naquele período não tinha o hábito de comprá-los, usava os do rico acervo da universidade, já que procurava mais sobre a área da Comunicação. Depois de formada passei a comprar com mais frequencia, algo que continua me realizando duplamente.

Primeiro, porque não saio determinada a adquirir tal livro, mesmo já sabendo qual eu quero. Passo um bom tempo na livraria namorando-o, lendo sinopse e outras leituras do gênero ou mesmo autor.
Segundo, porque no http://www.submarino.com/ e no http://www.saraiva.com/ há ofertas tentadoras, melhores que nas livrarias da cidade. O frete grátis para compras superiores a R$ 49,90 "me fazem" adquirir bons livros (desde que não sejam lançamentos, of course) quase pela metade do preço da Nobel ou da Santa Fé, por exemplo. Ficção, técnico, religioso, literatura, brasileiro, estrangeiro... tá tudo ali.

O prazo da entrega também é razoável, em no máximo três dias os correios deixam aquela caixinha mágica que eu abro com água na boca, antecipando na memória o cheiro de livro novos que estou prestes a manusear. Amo! Papel, capa, projeto gráfico, imagens... Ai, de-lí-ciaaaaa!
E de tudo eu leio. Um psicólogo não teria não teria dificuldade em orientar-me por meio da leitura terapêutica. Alguns estão fazendo isso, utilizando a biblioterapia. Depois de ouvir e conversar com o paciente, o terapeuta 'prescreve' leituras que auxiliem na compreensão da fase passada pela pessoa.

Nesta época em que cada vez mais o ser humano necessita 'profissionalizar' sua vida e 'padronizar' suas atitudes, pode ser uma alternativa positiva sim. Com a força de publicações bem abordadas pode ser realmente interessante que o profissional que estamos compartilhando nossos problemas nos sugira autores que em tese podem somar ao tratamento. Independente de indicação especializada, há livros que parecem ter sido escritos por nós, de tanto que nos identificamos. Outros parecem perfeitos, de tanto que aprendemos, nos norteamos, dirigimos nossos comportamentos. O legal é que muitas leituras não trazem algo extraordinário, mas o novo olhar ao que direcionam situações comuns acaba envolvendo o leitor.

Particularmente procuro seguir a prática da professora Darlete. Alterno gêneros. Outro dia li ‘O guardião de memórias’, de Kim Edwards. Adorei! Fala de um médico cuja mulher teve um casal de filhos gêmeos e a menina nasceu excepcional. O homem fez o parto. Ao perceber e não aceitar a condição, antes mesmo que a mãe visse, pediu que a secretária levasse a bebê 'diferente' para uma espécie de orfanato que abrigava casos semelhantes. Ele disse à esposa que a filha não havia resistido e faleceu. A secretária, com compaixão, não deixou a criança como foi orientada. Sem saber disso, o médico passou boa parte da vida com o peso da mentira e a esposa, com a dor da perda da filha que nem chegou a ver. O enredo é fantástico e comovente. A riqueza de detalhes deixa a leitura envolvente do início ao fim, entretanto é intrigante.

Depois deste li um bem no estilo sessão da tarde, o ‘Antes mal-acompanhada que solteira’, de Wendy markham. Uma mulher desgostosa com a vida pessoal, profissional e com o excesso de peso, amava um namorado que não estava nem aí pra ela. Quando o cara precisa se afastar por motivos profissionais, Tracey, a protagonista, faz de tudo para entrar em forma na tentativa de resgatar o amor - que nunca existiu - entre eles . Até que descobre que fará bem a si própria. Leve e divertido. E não deve ter sido por acaso que a autora imprimiu na Tracey um muito da alma feminina.

O que vale é estar dispondo a recomendar e aceitar boas recomendações de leitura. Consideremos que antes de tentar ensinar algo, o autor conseguirá mais um discípulo se souber contar uma boa história. Dependendo, eu devoro! Os meus preferidos são crônicas e biografias. Mas leio romance também, lógico. Auto-ajuda fica lá atrás, mas têm autores muito bons. Gosto de Augusto Cury e do Roberto Shinyashiki.
Quanto aos empréstimos, uma amiga criou uma prática legal pra ter seus livros devolvidos (também-morro-de-ciúmes-dos-meus. Prontofalei!). Ela não empresta, mas troca. Menos risco de perder de vista suas caixinhas de surpresas, além de evitar que vá parar no antro de algum desalmado.

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Apesar de gostar muito de livros, há que se ter cuidado ao dar este tipo de presente. Já ganhei títulos ótimos, mas já fui presenteada com alguns (bem poucos, graças!) que quem me deu merecia cartão vermelho! Por que não sonda antes? Poderia perguntar a algum amigo qual o estilo preferido, não?!, como se faz em qualquer circunstância. Já disse Arnaldo César Coelho que 'a regra é clara': bom senso nunca é demais.

Quase presenteei com 'O Físico', de Noah Gordon. Ainda não li, mas sengundo as críticas é bom. Acabei não dando. Quem sabe numa próxima comemoração (nota mental: a ocasião a gente cria).



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Sem conteúdo

Estou entre a internet e a TV. Lendo blogs, falando com uma amiga que está no Paraná (ui, saudadona!) e ouvindo o programa dominical da Eliana. A bela apresentava um quadro novo (?) em que dois cantores teriam que adivinhar a música que o DJ tocava em rotação alterada. Os participantes eram Alexandre Pires e Perlla. Alexandre ganhava a parada e em sua última resposta ele falou que era de "Wando... e dá-lhe calcinhas". Aí Perlla soltou uma pérola: "Eliana, eu já perdi. Essas músicas não são de minha época... essa história das calcinhas... eu só tenho 20 anos, sabia?".

Que a moça seja jovem, funkeira e tenha iniciado sua carreira sem ao menos ter ido visitar um baile funk, tudo bem. Agora, jamais ter ouvido falar que Wando coleciona calcinhas...! Bom, tenho uns anos a mais que Perlla, mas cresci ouvindo isso. Não faz um mês que um site de variedades falou no assunto citando que a coleção do cantor é composta exclusivamente por peças jogadas ao palco durante o show. Confesso que fiquei pensando se a mulherada leva uma calcinha extra na bolsa, seja pra satisfazer o desejo de entrar pro acervo ou para vestir depois...

Perlla foi projetada pelo DJ Marlboro e recentemente gravou com Latino (argh!). Deve ser mais uma dessas que logo vai virar fumaça. Ela também é fraca na dança. Foi a primeira eliminada do quadro Dança dos Famosos, no Faustão (bom, se chegou a emplacar na Globo não deve ser um produto tão ruim assim: que nada, é que quanto pior, mais tem saída, infelizmente). Além de fazer sucesso com um estilo vazio, a MC assinou também ser desprovida de conteúdo. Isso sim que é um "tremendo vacilão", rss.

No final do quadro Alexandre cantou uma de seu disco "Em casa", com Perlla. Será que alguém deu uma colherada de informação pra MC? Ai, que medo! Avisaram que essa música "Te amar sem medo" que a jovem faz participação especial é uma regravação lá da década de 1990, da época do SPC e seu estilo pop-romântico? Bons tempos, apesar de eu não ter muita paciência com essa melação ('quero te amar sem medo, não tem segredo, eu vou tentar te seduzir; quero te amar sem medo, de manhã cedo, até a hora de dormir'... ai, chega!). Mas no "Em casa", entre outras, tem a velha Mineirinho e Sai da Minha Aba. Ah, Perlla. Se manca!


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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sumir ou assumir-se?

Hoje tive a sorte de participar da palestra de Clarice Leal que esteve em minha cidade. Para falar sobre a importância de exercitar gestos engrandecedores na vida, ela abordou o tema “Cabeça, Coração e Coragem” e deu bons sacudidões no público [é... eu estava lá].

Sem mágicas, mas por meio de boas analogias, a psicóloga lembrou que por todo lugar há pessoas cursando pós-graduação em chatice e inconscientes disso. Hmm: "alguns já são doutores", confidenciou. Os seres em questão são aqueles que pegam a vida com a ponta dos dedos, que se a vida está boa está bom, que ficam racionalizando tudo e todos. Que chata essa tal de razão, hein? Insiste em entender, entender, entender.

A vida não foi feita para ser entendida, mas para ser vivida. E cuidado: muitas vezes o bom significa o morno, o mais ou menos, o inimigo do ótimo... é por essas e outras que quando alguém encontra algo ou outro alguém que seja ótimo ao seu modo, o bom (ou morno, ou mais ou menos) acaba sendo sepultado. Cuidado!

Teve um momento em que Clarisse beliscou. Pediu desculpas, mas beliscou. "Tem que ser bom de pegada", ela instigou. Bah! O que se pensa ao ouvir isso? Passe no balcão à esquerda e pegue seu brinde. Entusiasmo, vontade, tesão! A vida requer esse vigor. Comentei antes que a palestrante não trouxe nada de extraordinário. Ocorre que é mais cômodo viver de coadjuvante, embora a passagem pela terra exija que você seja protagonista, que adapte o comportamento apresentado pela outra pessoa para uma situação desejada por você e a seu favor.

"Chegou atrasado, amor? Sem problemas, façamos outro programa"; "Derramou o leite, filho? Não é grave, vamos limpar isso, mas preste mais atenção da próxima vez [claro! ela palestrava para professores e isso é educar]", "A consulta foi adiada? Ah, vou aproveitar essa horinha com outra coisa importante"... e por aí vai. Otimizar! Manter os nozinhos menores que a gente. Simples assim.

Utopia? Não sei... Papo chato? Quem sabe?... Autoajuda? Talvez... Poderíamos fazer um esforcinho para equilibrar mais frequentemente cabeça, coração e coragem.
Ousar mais, viver mais. Motivação.
Nessas minhas percepções deve ter apenas uns dez por cento do que a terapeuta revolveu. Foi citado a obra de Nelson Rodrigues "Perdoa-me por me traíres". Se você não conhece, dê uma pesquisada na pertinência da coisa. Muito bom.

Nascemos cheios de luz. Fato. Contudo, permitimos que nossos disjutores desarmem diante das correntes negativas das broncas, pepinos e abacaxis que encontramos (ou procuramos?) no cotidiano.

As pessoas felizes são boas de pegada. Que tal reverenciar os convites da vida à evolução?

=)

Ao criar o blog, quando "descobri" que dava para fazer um cabeçalho (ou capa, ou como você preferir chamar) personalizado, logo me surgiu de usar a imagem de girassóis. Essa flor é maravilhosa. A cor é intensa e a planta, altiva, com tendência a ficar de frente para o sol. É vivo! Me identifico completamente com o amarelo, mesmo sem saber seu significado. Sabe aqueles filmes que mostram imensas roças de girassóis? Me vejo ali, trocando energias com as flores e tomando a lição de olhar pra frente, enxergar acima...

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Delícia (no sentido literal) do dia foi a torta italiana que Gaby levou pra gente em comemoração ao seu niver. Como eu havia esquecido da data (que feio! Estou me tralhando para melhorar isso. Sério.), a queridona não ganhou presente "ainda". Tchan-tchan-tchan-tchan.



=)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Quem canta...

A Festa do Camarão está movimentando a Zimba (cidade gostosa é essa Imbituba) neste final de semana. Aqui pertinho...
Meu município localiza-se a 40km de Laguna (cidade histórica, terra de Anita Garibaldi), nossa praia mais próxima. A cidade seguinte é a Imbituba das baleias francas. Capital Inicial está ali hoje à noite na Festa do Camarão. Amanhã tem uma reggaeira legal também... gosto de ambos estilos. E hoje o Entre Elas faz pagoderia numa festa aqui perto de casa. Bom também.

A música eleva o espírito sempre. Seja violão e voz ou heavy metal, todos têm ouvidos. Graças! Agora, vamos combinar: funk é demais. Urgh! Tudo bem que as descidinhas até o chão fazem a alegria da galera pra lá de Bagdá no fim de noite. Mas as composições, sem comentários.
Eu pediria que atirasse a primeira pedra quem nunca fez esse pecado da agachadinha, mas lembrei de algumas pessoas que jamais cairiam na tentação.

O historiador Amadio Vetoretti sempre fala que as maiores invenções aconteceram na década de 50, depois disso, houve apenas aperfeiçoamentos.
Com a música é semelhante, o bom pop e rock nacional anos 80 (Capital Inicial que o diga) hoje surge com novas versões, com algumas influências estrangeiras - como sempre - mas é o que é.

Mesmo assim é bem mais fácil relacionar o que não me atrai. Gosto de diversos toques e batuques. Instrumentos de cordas são bárbaros (como diria a gaúcha Tê). Muito legal.
Certa vez inventei de tocar violão. Gil Medeiros, o instrutor, estava bem animado e eu também contentinha, já tocava Asa Branca e Hey Jude (rss) de olhos fechados. 'Fomos indo', para a felicidade dos meus dedinhos que já estavam calejadinhos. Quando fui apresentada aos sustenidos e bemols não consegui (eu nao perseverei?) ficar íntima. Au revoir...

Meu sonho é tocar percussão (parece mais fácil). Já viu como tudo quanto é tipo de objeto sai som? Difícil é dar uma de Ana Carolina, que faz miséria com o pandeiro! Não há como não parar pra se deliciar.
Dom é algo nato, só pode. Não toco e só canto no chuveiro. Resta-me entrar na dança. No ritmo da música, do que gira ao meu redor. "Dançando onde ninguém pode me ver. Dançando pra tentar me esquecer. Parece uma festa que não terminou", cantou Capital em Dançando com a lua.

=)

Sábado, calor. Final de semana de praia, mais um. Maravilha! Nem de longe sou rata, mas o sol e o azul do céu são convidativos, sugerem disposição para viver o dia. Inspirador.
Que vivamos este domingo com muito prazer. Antes de tudo, é preciso QUERER.


=)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Don't worry

Há uma historinha contando que certa vez uma menina teve seu vestido respingado de lama. Irada com a amiga que fez isso, a criança queria tomar satisfações imediatamente, mas sua avó a impediu, permitindo mais tarde, quando a sujeira já estava enxuta. A menina não foi. Desistiu. A raiva já havia secado...

Minutos atrás eu conversava com um colega e me surgiu essa analogia. Gosto muitão por ser um exemplo simples assim e também por ter personagens singulares. Criança é pura intuição. Quanto aos avós, imensa sabedoria. Mas criança deixa de ser criança. Nessa de se autoconhecer e descobrir o mundo ao redor os adultos sofrem perdas. Crescem, obviamente; embora alguns apenas em estatura e sentimentos que os exasperam e os diminuem como ser humano. Lento amaducecimento. Dos males, ficam os rompimentos, os ressentimentos, até que a lama seque, que tudo, ou boa parte - tomara que a maior parte - seja superado.

Eis que meu colega se inspira em Lulu Santos (bingo!). Anota aí:

Ainda vai levar um tempo
Pra fechar o que feriu por dentro
Natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim
Ainda leva uma cara, pra gente poder dar risada
Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade.
Não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim
Não imagine que te quero mal (notal mental, haha), apenas não te quero mais.

Mas não nos afobemos, diria minha mãe. O que seria de nós indefesos homenzinhos sem nossas mães (ou tias, madrinhas, avós), não?

Não nos afobemos.

Vou ali grafitar [pichar não é arte, dizem alguns] isso nos muros e prédios. Já volto.

Ah! Be happy, que tudo fica diferente [Martinália, és ótima!].

=)

"Preparando-se para escrever um livro".
Está escrito isso no MSN da Carine. Segundo ela, ainda é apenas desejo. Seu talento nervoso me traz expectativas desde já.
A moçona me convidou pra conhecer o novo (pra mim, mas tudo bem) cafofo. Atiçou. Risos.
Beijos, guria!


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domingo, 1 de fevereiro de 2009

[Des] contente

De saída pro trabalho. E trabalho! É trabalho! Telefonemas, contatos, intermédios, apuração, impresso, imprensa, rádio, internet, notícia. Novos telefonemas, entrevistas, confirmações, revisões, edições, informações. Rebolado. Soluções. Quanto riso. Porque quem não ri está doente ou não contente.

Resultados. O barulho do fazer inspirou Martha Medeiros. Sentir é melhor, ela disse. Fazer é muito barulhento – e o mundo te exige estilhaços ensurdecedores produzidos com a melhor expressão.

Estardalhar e rir são os abre-alas, mas o diabo é cor-de-rosa, pois o enredo não é tão prazeroso como aparenta. Os poetas traduzem o que não conseguimos manifestar: é preferível sentir. Sem alarde [quer saber?], às vezes é desejável tornar-se vinho fora da pipa. Sempre sorrindo. Rindo, nem sempre... não, ninguém doente.

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Sempre tive curiosidade sobre o que a astrologia tem a dizer acerca de meu mapa. Detalhe: meio cética, não consigo acreditar nas semelhanças entre pessoas do mesmo signo e muito menos em previsões. Sei que sou um signo do Ar (é assim que se diz?), mas nem imagino qual é meu inferno astral ou signo ascendente.

Detalhe²: Certa vez um colega, jornalista pirado, precisava fechar sua coluna sobre horóscopo e alguém não enviou para seu e-mail o conteúdo a ser publicado. Jornal impresso trabalha com horários de gráficas e tal. Resultado: se orientando pelas previsões da edição do dia, meu colega rapidamente escreveu por sua conta as do dia seguinte.

Geminiano é curioso. Fato. Nessa de querer saber mais a respeito, mesmo sem crer direito, ontem me senti 'instigada', rss. Perto de onde eu estava havia um grupo de pessoas falando sobre o assunto com tamanha eloqüência, que cadastrei meu nome completo, local e data de nascimento em um site que esqueci o nome (depois eles mandam uma confirmação, aí saberei o endereço). Aí tem lá um plano para usuários básicos e outro para vips. Este é mais aprofundado, publicizam eles na página na internet. Vamos ver no que vai dar essa história de numerologia, tarô e sei-lá-mais-o-quê.


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