segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mocinha ou bandida?

Há quase três anos, já no final da faculdade de Jornalismo, precisei escrever uma crônica que seria publicada na página 2 do Extra, nosso jornal-laboratório. Meu tema era 'fofoca' e nada melhor que o Orkut para introdução do assunto. O site, que na época fora enriquecido com novas ferramentas, facilitava - e continua nessa função - a desfiada do assunto proposto. Meses depois o portal Comunique-se publicou meu filho. Passaria batido se não fosse o professor Ronald Saint's a observar e reconhecer. E eu era a mais faceira por ver o texto parrudinho sendo exibido pro mundo todo. Eis a crônica (que não foi escolhida para o jornal Extra, lamentei) conservada a realidade daquele momento. Será a fofoca vilã ou vítima?

Vou te contar... mas é segredo, tá?!

Mexerico. Intriga. Fuxico. Bisbilhotice. Fofoca. O que vem a ser isso senão a curiosidade desenfreada a respeito da vida alheia?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Eis a questão

A cartunista Pryscila Vieira tem uma tirinha onde sua personagem “Amely, a mulher de verdade” conversa com o computador e diz: - É Twitter, Orkut, Facebook, blogs, MSN, sites mil... No meu epitáfio por favor escrevam: Enfim, offline.

E, claro, também tenho Orkut e Twitter e MSN e esse modesto blog. Ah, ainda navego por algumas dezenas de sites. Sem contar os e-mails. Quem abomina essa parafernália chamada computador e a perdição com o codinome de internet deve estar amarrando meu nome da boca do sapo.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Minha mãe é que está certa

Uma vez eu era criança. Minha marca registrada eram as trancinhas ou as marias-chicas que dona Dilma caprichosamente fazia em minhas crespas e (sempre) volumosas madeixas. Na década de 1980 eu não desfilava com tic-tacs lindinhos daqueles com brilhinho fosforescente e tudo (entenda-se Glitter), muito menos usava borboletinhas com strass, marias-chiquinhas ou elastiquinhos (?) coloridos semelhantes aos que minha filha usou um sem número de cores e modelos. Isso não constava na lista de prioridades; era caro. Se eu tinha uns poucos desses, foram presentes que ganhei e só usava quando ia à missa.

Para prender meu penteado sempre perfeitamente repartido ao meio, minha mãe cortava tiras de tecido e decorava minhas tranças. Às vezes surgiam em casa umas fitas de cetim que tinham comprimento pra dois bons laços. Tcharaaam, era o enfeite!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Acerca da paciência do ser

Gosto bastante de trocar ideias sobre o "ser" e, confesso, sinto dificuldades pelo fato de o mundo estar cada vez mais voltado para o "ter". Pode ser utopia. Vou ser condenada como alucinada, fora da realidade, viajona. Contudo, sigo firme em meu propósito, incluindo leituras que contribuem para a minha evolução humana, para meu crescimento pessoal e bem-estar das pessoas com as quais convivo.

E faço constantemente o exercício da serenidade, do equilíbrio. Vale abrir parênteses para meus picos "Saraiva" - ótimo personagem do saudoso Francisco Milani em Zorra Total -, mas são espamos e, já justificando, me policio: em algumas situações é preciso exercitar mesmo a tolerância (e a tarefa é um tanto árdua que por vezes vira "tolerância zero").